COMO VIAJAR PARA O ALASKA
O Alasca é uma terra de superlativos. O maior estado americano abriga o maior pico, o maior parque nacional e a maior floresta dos Estados Unidos. Lá, há glaciares mais extensos do que países inteiros, baleias-jubarte de até 15 metros e ursos de quase 500 quilos.
Geleiras, lagoas, vulcões, montanhas, florestas: ao mesmo tempo que sua paisagem natural é uma das mais remotas e selvagens do planeta, ela é facilmente alcançada por voos abundantes, cruzeiros confortáveis com múltiplos roteiros que transitam pela costa (maior do que a do resto dos EUA inteiro somada) e a Alaska Highway, uma rodovia ampla e moderna que percorre mais de 2 mil quilômetros.
E não, não é tão gelado quando a gente imagina: no verão, o termômetro pode bater até 30 graus.
COMO CHEGAR
Com a American Airlines, é possível voar do Brasil a Anchorage apenas com uma conexão em Los Angeles. Com a Avianca, você faz escala em Bogotá e Los Angeles, e, com a Aeromexico, na Cidade do México e também Los Angeles. Há voos a partir de US$ 1000.
Uma boa ideia é conjugar a viagem ao Alasca com uma visita à cidade de Seattle, que tem ampla ofertas de voos a Anchorage a partir de US$ 300 (ida e volta).
COMO CIRCULAR
A companhia Alaska Airlines diminui as enormes distâncias do estado com boa oferta de voos. Para percursos menores, vale alugar um carro e viajar pela Alaska Highway.
Quem busca conforto pode procurar um dos muitos cruzeiros que operam pela região, que partem de cidades como Vancouver, no Canadá, e Seattle – os melhores são feitos nos navios Celebrity Solstice e MS Amsterdam.
QUANDO IR
Do fim de maio ao meio de agosto, quando as temperaturas ficam entre 15 e 26 graus e a vegetação está radiante. O verão traz dias longuíssimos com até 19 horas de sol – ele quase nem se põe. As chuvas são bem distribuídas durante o ano e podem cair a qualquer momento.
TOP ATRAÇÕES DO ALASCA
Anchorage
A maior cidade do Alasca recebe grande parte dos voos e sua localização é um bom ponto de partida para uma série de atrações. A cena gastronômica é autêntica e interessante, principalmente de peixes e frutos do mar – ninguém sai de lá sem um bom prato com salmão.
O centrinho é gostoso para caminhar e tem lojas com artesanatos de povos nativos do estado, como os inupiat e os athabaskan. Vale visitar também o Alaska Wildlife Conservation Center, um centro de reabilitação para animais como raposas, alces e ursos, e o moderno Anchorage Museum, que revela detalhes sobre a fauna e a flora da região.
Portage Glacier
Uma das áreas naturais mais acessíveis do estado (suas montanhas, como na foto acima, fazem sombra sobre Anchorage), mescla uma série de ecossistemas em seu território: de floresta de coníferas a pântanos e vegetação de tundra.
O parque é mapeado por mais de 110 trilhas, que correm entre glaciares, e também é possível andar de caiaque em lagos azulados e colher frutinhas silvestres.
Kenai Fjords National Park
Como viajar para o Alaska e não conhecer este parque? O parque protege grande parte da costa repleta de fiordes da Península de Kenai, ao sul de Anchorage. Tours de barco que saem da cidade de Seward com cinco a dez horas de duração exploram suas várias frações, como Resurrection Bay, onde baleias-cinzentas dão as caras, e Fox Island, na qual você pode remar num caiaque em praias pedregosas entre papagaios-do-mar.
Para um contato mais intenso com a natureza gelada, a trilha Harding Icefield, com 12 quilômetros (ida e volta), possibilita ver glaciares espetaculares do alto.
Glacier Bay National Park
Juneau, a capital do estado, é parte da Alaska Inside Passage, rota tradicional dos muitos navios que viajam por ali. O parque preserva majestosos glaciares (mais de 50!) e icebergs, nos quais você vê pedaços de gelo se desprendendo e despencando no mar.
A rica vida selvagem inclui focas, leões-marinhos e mais de 200 espécies de pássaros. Único hotel dentro do parque, o Glacier Bay Lodge tem vista para montanhas nevadas e organiza passeios.
Mendenhall Glacier
Convenientemente localizado bem próximo de Juneau, o glaciar tem nada menos que 19 quilômetros de extensão e é circundado por uma floresta verdejante. Trilhas de diversos graus de dificuldade deixam chegar perto da massa de gelo – a da Nugget Falls termina na cascata de cinco quedas que avizinha o glaciar.
Denali National Park
Dos mais singulares do Alasca, o parque é casa dos “big five”, os “top cinco” animais do país: ursos, lobos, alces, renas e o carneiro-de-dall.
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Como não é permitido explorá-lo com seu próprio veículo, tome os tours de ônibus, passeios em pequenos aviões ou trilhas que circulam pelos vales entre enormes montanhas para avistá-los. No caminho, mirantes deixam ver florestas de coníferas, vegetação de tundra, lagos, glaciares.
O rei da paisagem é o Monte McKinley, o pico mais alto dos Estados Unidos, com seus 6.190 metros. O centro de visitantes oferece uma exposição completa sobre a história e a geologia do lugar.
Katmai National Park
Aqui há uma combinação única de 15 vulcões, alguns deles ainda soltando fumaça, e a maior população de ursos da América do Norte: 2.200 deles vivem por lá – do alojamento Brooks Camp você consegue observar dezenas deles caçando salmões entre as corredeiras do rio.
Uma caminhada também permite explorar o Valley of Ten Thousand Smokes, formado por uma enorme erupção que ocorreu em 1912, com campos de lava, cachoeiras que descem das montanhas sobre lagos e glaciares.
Wrangell-St. Elias National Park
O gigantismo do Alasca é bem representado nesse parque nacional, o maior dos Estados Unidos, onde ficam nove das 16 montanhas mais altas do país e mais de 150 glaciares.
Para ter noção do mar de vulcões, formações rochosas, vales e rios que o formam, o melhor é embarcar nos passeios de avião que deixam ver a paisagem de cima numa experiência estarrecedora.
Agora que descobriu como viajar para o Alaska, aproveite as dicas para fazer sua programação e tenha uma ótima viagem!